Última atualização em Maio 16, 2022
Movimento contra-revolucionário, isto é, contra a experiêneia liberal portuguesa, e contra D. João VI, desencadeada pelo infante D. Miguel, em Abril de 1824 e na continuação da Vila-Francada.
Este, então comandante-chefe do exército, revolta as tropas aquarteladas em Lisboa, e efectua muitas prisões políticas, declarando ter como objectivo: salvaguardar a pessoa do rei de um pretendido golpe de Estado e acabar de uma vez para sempre com os pedreiros-livres. D. João VI após ter chamado à sua presença D. Miguel chegou a pensar que com algumas concessões a situação se resolveria. Mas face ao alargamento da revolta e às multiplas prisões dos seus partidários decide demitir D. Miguel e refugiar-se numa nau inglesa, da qual ordena a libertação dos presos e a prisão dos implicados neste movimento. Depois de permitir a D. Miguel “viajar algum tempo pelo estrangeiro”, D. João VI continua a governar como rei absoluto, tal como acontecia desde a Vila-Francada.