Última atualização em Junho 12, 2022
Para explorar os seus domínios, os grandes proprietários já não se servem de inúmeros escravos ( … ) A terra é dividida em parcelas com exceção da parte reservada ao senhor e familiares; nestas parcelas vivem, em geral, homens livres, os colonos. ( … )
Para com o senhor não têm, em princípio, outra obrigação, senão os impostos parciais e “reserva”. Estão, de facto, sob a dependência pessoal.
No século IV, um (homem) rico é quase sempre um grande proprietário; a terra dá não só um prestígio social, tradicional à aristocracia romana, mas constituí também uma garantia económica contra a inflação e as ameaças do estado.
É por isso que os poderosos, conservando uma casa na cidade, gostam de viver numa vila, muitas vezes, protegida por muralhas e que lhes garante a segurança sem prejuízo do luxo e conforto.
Para explorar os seus domínios, os grandes proprietários já não se servem de inúmeros escravos ( … ) A terra é dividida em parcelas com exceção da parte reservada ao senhor e familiares; nestas parcelas vivem, em geral, homens livres, os colonos. ( … ) Para com o senhor não têm, em princípio, outra obrigação, senão os impostos parciais e “reserva”. Estão, de facto, sob a dependência pessoal. ( … )
Mas nem todos os camponeses são colonos dum domínio privado ou imperial. Existem ainda numerosos camponeses livres que vivem agrupados em aldeias ( … )
Na segunda metade do século IV, verifica-se um fenómeno curioso nas aldeias: para fugir ao fisco ( … ) muitos aldeões colocam-se sob a proteção de um grande proprietário vizinho.
Marcel Bordet, Précis d’Histoire Romaine